Mercado da Redinha recebe duas propostas para estudos da concessão

  • 24/04/2025
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Mercado da Redinha recebe duas propostas para estudos da concessão

O processo de concessão do Mercado da Redinha segue em andamento com a etapa de análise das propostas que foram apresentadas. Duas empresas se mostraram interessadas em elaborar os estudos técnicos e econômicos necessários para a definição do modelo de concessão do mercado. O prazo para apresentação dos pedidos foi encerrado na terça-feira (22), e agora as empresas terão 60 dias para concluir os estudos que irão embasar o edital de licitação do espaço. A expectativa é de que o Mercado da Redinha esteja em pleno funcionamento na segunda metade deste ano.

Segundo o secretário de Parcerias, Concessões, Empreendedorismo e Inovações (Sepae), Arthur Dutra, a análise documental das empresas está em andamento. “As duas empresas apresentaram o pedido para os estudos e estamos verificando se elas preenchem os requisitos que estabelecemos no edital, como qualificação técnica e experiência no ramo de mercados públicos ou equipamentos similares. Essa é a fase atual do processo, e estamos trabalhando para garantir que tudo seja feito com a máxima transparência e eficiência”, explica Dutra.

A fase seguinte será a autorização para as empresas que atendem aos requisitos documentais, permitindo que elas iniciem a elaboração dos estudos necessários. “Com base nesses estudos, vamos avaliar a qualidade das modelagens jurídicas e econômicas apresentadas pelas empresas. A partir disso, vamos criar um edital de licitação que seja robusto e adequado às necessidades do mercado”, afirma o secretário.

O Mercado da Redinha, que passou por um processo de revitalização, será concedido por 25 anos. O concessionário terá a responsabilidade de administrar o espaço, mantendo as características turísticas que são fundamentais para o local. A grande expectativa, segundo a Sepae, é que, após a conclusão do processo de concessão, o mercado esteja funcionando plenamente até o segundo semestre de 2025, atendendo aos requisitos do contrato e oferecendo um espaço de turismo, gastronomia e cultura.


Arthur Dutra também destacou a importância da boa gestão para garantir que o Mercado da Redinha se torne um polo de desenvolvimento para a região. “O espaço tem que ser administrado com foco no turismo, e o concessionário será remunerado pela receita gerada. Ele não vai repassar nada para a Prefeitura, então, o lucro virá da exploração eficiente do mercado. Mas, é importante frisar que o uso do mercado será estritamente turístico, como sempre foi a sua função.”

O próximo passo será a análise das propostas para os estudos. As empresas que atendem aos requisitos documentais terão 60 dias para apresentar as modelagens jurídicas, econômicas e operacionais, sendo esses estudos a base para a elaboração do edital de licitação.
O processo de concessão do mercado é essencial para garantir a continuidade do trabalho de revitalização e garantir a sustentabilidade econômica do local. O Complexo Turístico da Redinha é composto pelo Mercado, três estacionamentos, um deck, um prédio anexo, uma estação de tratamento de esgoto (ETE) e duas áreas de circulação.

Os estudos deverão abranger, portanto, modelagem jurídica, técnico-operacional e financeira, determinando o melhor formato para a administração do complexo. Entre as exigências estabelecidas pelo edital estão a preservação do acesso gratuito ao público, a obrigatoriedade da comercialização da Ginga com Tapioca – prato reconhecido como patrimônio cultural imaterial do RN e de Natal.

O Complexo Turístico da Redinha, que ocupa uma área de 16.580,60m², passou recentemente por um processo de revitalização, com investimento total de cerca de R$ 30 milhões, incluindo novas estruturas para sete restaurantes, 33 boxes de venda e uma varanda panorâmica. O local foi reaberto em dezembro de 2024, mas só deve funcionar plenamente após a concessão.


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